sexta-feira, 10 de setembro de 2010

No calor da hora, a gente não percebe que as flores que a gente escreve podem atingir como espinhos a pele do destinatário. A gente manda rosas, mas se esquece de avisar que elas não devem ser seguradas pelo caule, repleto de espinhos. Palavras são como armas de fogo operadas por cegos. Quando as palavras nos amarram, tudo o que a gente precisa é de alguém que tenha um canivete suíço. Mas, amarrados, a gente não tem como procurar.

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