sábado, 13 de novembro de 2010





Ele: Ei, precisamos conversar
Ele: Você está ai?
Ela:
 Estou, o que aconteceu ?
Ele:
 Eu preciso de conselhos.
Ela:
 Claro, nós somos melhores amigos. Diga-me o que está acontecendo.
Ele:
 Eu estou apaixonado.
Ela:
 Isto é ótimo, não é?
Ele:
 Sim, é ótimo tirando o fato de eu não ter coragem alguma para contar pra ela.
Ela:
 Você ama ela ?
Ele:
 Com certeza.
Ela:
 Então tome coragem e conte pra ela.
Ele:
 Mas como ?
Ela:
 Pegue seu celular.
Ele:
 Agora ?
Ela:
 Sim, antes tarde do que nunca.
Ele:
 Pronto, peguei.
Ela:
 Ligue pra ela e diga como você se sente em relação a ela.
Ele:
 Está bem.
Ele pega o celular e liga pra ela...
...

Ela: Espere um minuto, já volto. Mas pode me contar enquanto eu não estou aqui como está indo.
O celular dela toca, ela atende...
Ela: Alô ?
Ele: É o jeito como você “cora” quando está nervosa, é como você ri sem piedade. É o jeito que você me faz sentir. É como você me faz rir, quando me faz parar de chorar. Como você me diverte como ninguém; na primeira vez que te vi dormindo eu percebi tudo: eu fui construído para você, e você foi moldada para mim. Eu te amo.
Ela: Quando você disse que estava apaixonado era como se uma faca entrasse bem fundo no meu peito, achei que era outra garota.
Ele: Eu jamais me apaixonaria por alguém que não fosse você.
Ela: Eu te amo.
Ele: Eu sempre te amei.

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